Dois funcionários da usina nuclear Daiichi, em Fukushima, no Japão, tiveram a confirmação de que receberam uma dose acumulada de radiação bem acima do recomendado pela legislação do país. Os dois homens são os primeiros casos do tipo desde que um terremoto e um tsunami causaram uma crise nuclear na usina, informou hoje a proprietária da Daiichi, a companhia Tokyo Electric Power (Tepco).

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Um dos trabalhadores, na casa dos 30 anos, recebeu radiação de entre 210 e 580 millisieverts, medida que quantifica a radiação absorvida pelo tecido humano. Outro, na casa dos 40, recebeu radiação de entre 200 e 570 millisieverts. O governo japonês elevou o limite para radiação nos trabalhadores envolvidos na operação a fim de estabilizar a usina para 250 millisieverts. Antes, esse limite era de 100 millisieverts por ano. Porém, os níveis de exposição desses funcionários excedem mesmo o novo patamar.

Os trabalhadores estavam em uma sala de controle do reator, antes de o terremoto e o tsunami causarem problemas no funcionamento da usina. Nenhum deles tem no momento qualquer problema de saúde por causa da exposição. A Tepco foi criticada por não revelar a magnitude completa da exposição à radiação para os trabalhadores da usina nem suas condições de trabalho.

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