Os Estados Unidos vão treinar e equipar os militares do Líbano, de modo que eles possam assumir o total controle do país - depois que a o conflito entre Israel e o Hezbollah terminar, segundo informou nesta quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.

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Ele não deu detalhes, porém. Apenas acrescentou que outros países vão ajudar.

O programa recebeu sinal verde do secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e da própria secretária de Estado, Condoleeza Rice, "assim que as condições permitirem", disse McCormack.

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- Ainda há alguma diplomacia que precisa ser feita - disse ele, indicando que o prazo tanto para o fim do conflito quanto para o início do treinamento deve estar longe.

Mas os americanos acham que uma resolução sobre o cessar-fogo pode ser decidida na sexta-feira.

A comparação com o Iraque não pode ser feita sem muitas ressalvas, mas, se servir de referência, a tarefa americana será muito difícil. Um general dos Estados Unidos admitiu hoje - e sua opinião ecoa na Grã-Bretanha - que o Iraque está na iminência de uma guerra civil. O chanceler italiano teme que o Líbano vá se transformar noutro Iraque.

O anúncio se deu quando o Hezbollah, depois de ter lançado um número recorde de foguetes na quarta-feira, causou o maior número de mortes num único dia a Israel: dez pessoas.

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