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Crianças brincam em acampamento no Haiti | AFP
Crianças brincam em acampamento no Haiti| Foto: AFP

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, apelou nesta quinta (28) comunidade internacional para que se una em busca de soluções concretas para a recuperação da economia do Haiti.

Para o chanceler brasileiro, é fundamental a cooperação da iniciativa privada, com mais investimentos no país, que foi devastado por um terremoto no último dia 12, além de financiamentos de grandes instituições financeiras e de ajuda do mercado dos países mais ricos.

Para o crescimento sustentável da economia haitiana, vai ser preciso um investimento privado, disse Amorim EBC. Para isso, é preciso haver financiamento e mercado. Financiamentos por meio de bancos nacionais, mas também de bancos internacionais e mercado dos países mais ricos, afirmou.

Em seguida, o chanceler acrescentou: O Brasil também está disposto a abrir seu mercado para os produtos haitianos.

Uma das propostas apresentadas durante as discussões realizadas hoje (28) em Davos, no 40º Fórum Econômico Social, é a aplicação de tarifa zero aos produtos originários do Haiti nas próximas duas décadas. A ideia é que os países que tiverem condições passem a aderir medida como meio de colaborar para a recuperação do Haiti.

Durante sessão extraordinária no fórum, o ex-presidente norte-americano e representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nas discussões sobre o Haiti, Bill Clinton, elogiou a atuação brasileira. Segundo Clinton, o Brasil cumpriu seu papel de forma extraordinária, magnífica.

Pelos dados mais recentes, cerca de 170 mil pessoas morreram em decorrência do terremoto ocorrido no Haiti. Para Celso Amorim, é necessário que a comunidade internacional coopere para investir em possibilidades de emprego e alternativas para o fornecimento de energia e alimentação, além do desenvolvimento do meio ambiente.

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