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Os fiscais da Anvisa dos aeroportos internacionais da Capital e de Guarulhos voltaram ao trabalho. Eles foram favoráveis à trégua de 10 dias proposta pela base filiada ao Sinagências (Sindicato das Agências Reguladoras). No estado, a paralisação é mantida pelos servidores no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas, e no Porto de Santos, seguindo a decisão das assembléias realizadas ontem e anteontem pela Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho Previdência e Assistência Social).

Apesar da decisão, os grevistas dos aeroportos e portos do Rio de Janeiro realizaram nova assembléia e também aderiram à trégua de 10 dias.

- Daremos a trégua, mas manteremos o estado de greve - afirmou um dos líderes da paralisação no Rio, Júlio César Tavares Pereira. Ele disse que será realizado um mutirão para liberar as 500 toneladas de mercadorias retidas no porto desde o início da greve.

- Se o governo não cumprir com o acordo, nós retomaremos o movimento - alertou.

A Fenasps continua em rodadas de negociação com o governo. Entre as exigências, estão a restituição dos salários cortados dos grevistas e o compromisso de que não haverá nenhum tipo de penalidade.

A categoria reivindica a redistribuição de 474 no quadro efetivo de funcionários da Anvisa, reestruturação das carreiras e equiparação salarial entre os servidores novos e antigos. De acordo com as entidades de classe, há uma diferença superior a 75% na remuneração dos servidores que exercem as mesmas funções.

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