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A violência na Síria provocou a morte de pelo menos 32.000 pessoas, em sua grande maioria civis, desde o início em março de 2011 de um movimento de contestação contra o regime, segundo contas do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Sinal da intensificação da violência, cerca de 1.000 pessoas morreram apenas na última semana, indicou esta organização baseada na Grã-Bretanha e que se apoia em uma extensa rede de militantes, advogados e médicos no terreno.

"Ao menos 22.980 civis, 7.884 soldados e 1.215 desertores morreram em meio à violência na Síria entre meados de março de 2011 e 7 de outubro de 2012", declarou à AFP o presidente do OSDH, Rami Abdel Rahman. Este número não inclui as 141 pessoas mortas nesta segunda-feira, de acordo com um balanço provisório do OSDH.

O dia mais violento desde o início do conflito foi 26 de setembro, quando 306 pessoas morreram. Agosto foi o mês com o maior registro de vítimas, com 5.440 mortos, segundo o OSDH. O Observatório conta como civis aqueles que pegaram em armas contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

Mas esses números não incluem muitas vítimas não identificadas da guerra civil, assim como as milhares de pessoas desaparecidas na prisão e os "shabbiha" (milícias pró-regime) mortos.

Abdel Rahman considerou que o verdadeiro número de mortos é ainda maior, as duas partes, o regime e os rebeldes, escondem o número real de mortos entre suas fileiras.

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