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Uma apagão afetou na madrugada de hoje nove das 15 regiões do Chile. No total, uma área de cerca de dois mil dos quatro mil quilômetros de extensão do país esteve com problemas por uma falha em uma subestação. O fornecimento de energia já foi retomado. Houve "uma explosão do transformador em parte da subestação Polpaico", explicou Miguel Ortiz, chefe interino de um centro do Ministério de Interior. Segundo ele, não ocorreram problemas para as pessoas nem situações de emergência.

O apagão ocorreu poucas horas antes de o ministro de Mineração e Energia, Laurence Golborne, receber o encargo do presidente Sebastián Piñera de tomar medidas para antecipar problemas de restrições no fornecimento de energia, caso 2011 seja um ano de poucas chuvas como os anteriores. Na segunda-feira, o governo se viu obrigado a decretar emergência agrícola em uma região do norte do país, que enfrenta seis anos contínuos de seca, provocando a escassez de água para o consumo humano, animal e agrícola.

Um dos temores existentes no setor elétrico é de que a presença do fenômeno La Niña, que nesta região do continente acompanha menos chuvas, se ampliará até maio, segundo a Direção de Meteorologia local. Na Grande Santiago, onde vivem 40% dos 17 milhões de chilenos, a vulnerabilidade do abastecimento elétrico piorará em março, quando aumenta o consumo de energia pelo retorno das férias de mais de 1 milhão de pessoas. A escassez de chuvas, que reduziu o nível de represas usadas para a geração de energia, levará a que se recorra mais ao diesel e ao carvão, o que encarecerá os preços e aumentará as emissões de dióxido de carbono.

O Chile elevou suas emissões de dióxido de carbono em 74% entre 2008 e 2009, o maior aumento em nível mundial, segundo um informe divulgado esta semana pela Administração de Informação Energética dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

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