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Dezenas de milhares de peregrinos xiitas iraquianos enfrentaram as ameaças de ataques suicidas e se aglomeraram neste domingo em Kerbala, para marcar o Arbain, um dos principais eventos do calendário religioso xiita | Reuters
Dezenas de milhares de peregrinos xiitas iraquianos enfrentaram as ameaças de ataques suicidas e se aglomeraram neste domingo em Kerbala, para marcar o Arbain, um dos principais eventos do calendário religioso xiita| Foto: Reuters

Dezenas de milhares de peregrinos xiitas iraquianos enfrentaram as ameaças de ataques suicidas e se aglomeraram neste domingo em Kerbala, para marcar o Arbain, um dos principais eventos do calendário religioso xiita.

Na mesquita do Imã Hussen, em Kerbala, 80 km ao sul de Bagdá, peregrinos golpeavam as próprias cabeças e troncos, num ritual de lamento por Hussein, neto de Maomé e morto em batalha no século 7.

Autoridades iraquianas afirmam que milhões de pessoas visitaram Kerbala na última semana para o ritual, que culminará na manhã de segunda-feira, no fim de 40 dias de lamento.

O evento atrai todos os anos centenas de milhares de xiitas iraquianos. O ritual não era permitido pelo ex-líder Saddam Hussein, um sunita. Os xiitas também vêm do Paquistão e do Irã para a ocasião.

Alguns grupos sunitas, como a rede al Qaeda, veem os xiitas como hereges. Arbain e outros rituais xiitas têm sido alvos de ataques desde a queda de Saddam.

Na sexta-feira, 42 peregrinos foram mortos em um atentado suicida no caminho para Kerbala.

"Eu vim de Basra para desafiar o terrorismo e explosões", disse à Reuters Abdul Khedher Auda Jabar.

"Faço isso para mostrar lealdade a minha seita e desafiar aqueles que tentam nos obrigar a abandonar nossos rituais", afirmou Abbas Kadhum, 70 anos.

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