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Centenas de jovens espanhóis acamparam ontem em Madri e em outras cidades para protestar contra a alta taxa de desemprego e a austeridade econômica, desafiando uma proibição de manifestações antes da eleiçãolocais.

Os manifestantes também se juntaram em Barcelona, Va­­lência, Sevilha, Bilbao e outras cidades, como fizeram durante toda a semana, pedindo para que as pessoas não votem nos dois principais partidos da Espanha, o Socialista, que está no poder, e o Partido Popular, de centro-direita.

A eleição ocorrerá hoje. Temendo a violência, o governo não reforçou uma proibição a manifestações, que passou a vigorar à meia-noite e proíbe eventos políticos às vésperas do pleito, no chamado "Dia de Reflexão".

Os socialistas, culpados pelos manifestantes pela maneira como lidaram com a crise econômica, devem sofrer as maiores derrotas nas eleições para 8.116 conselhos municipais e 13 dos 17 governos regionais.

O primeiro-ministro, Jose Luis Rodriguez Zapatero, que não conseguiu reduzir a maior taxa de desemprego da União Europeia, atualmente em 21,3%, afirmou que respeita os manifestantes.

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