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A BR-487, estrada federal, está em pior condições do que estradas rurais | Reprodução Paraná TV
A BR-487, estrada federal, está em pior condições do que estradas rurais| Foto: Reprodução Paraná TV

Rei oferece mediação

O ministro do Exterior saudita, Saud al-Faisal, instou ontem o líder palestino, Mahmoud Abbas, e seu rival do Hamas, a aceitar o convite para uma reunião de reconciliação em Meca, intermediada pela Arábia Saudita, a fim de resolver a crise política palestina.

O movimento Fatah, de Abbas, e o Hamas, saudaram o convite, feito inicialmente no domingo pelo rei saudita Abdullah, mas nenhuma data foi estabelecida para o encontro. Ontem, as duas partes começaram a observar uma trégua tênue depois de vários dias de confrontos, que deixaram 36 mortos. "Ninguém está mais preocupado com o sangue palestino que os próprios palestinos", disse al-Faisal.

Jerusalém – O governo israelense decidiu ontem manter seu compromisso de cessar-fogo na Faixa de Gaza, apesar de um ataque suicida cometido por um palestino na segunda-feira ter deixado um saldo de quatro mortes no balneário de Eilat, no sul do país.

"Israel continua comprometido com o cessar-fogo e manterá o diálogo com as forças moderadas", disse o porta-voz do primeiro-ministro Ehud Olmert, Miri Einsi, referindo-se ao apoio do governo israelense ao presidente palestino, Mahmud Abbas, cujo partido, o laico Fatah, é considerado menos radical que o islâmico Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh. "Não deixaremos que grupos extremistas definam a agenda", completou Einsi.

Imediatamente após o atentado, o ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz garantiu que o seu governo "responderia" aos ataques. O anúncio deixou no ar a possibilidade de uma nova ofensiva na Faixa de Gaza, o que romperia a trégua acordada em novembro com os palestinos.

Pela manhã, as Forças Armadas de Israel bombardearam uma área próxima à passagem de Karni, supostamente para atingir um túnel que seria usado por militantes palestinos para entrar no território israelense e promover atentados. O ataque antecedeu uma reunião na qual Olmert e Peretz decidiram, segundo fontes israelenses, que não haveria uma campanha de retaliação ampla, embora algumas operações específicas seriam autorizadas.

Mais tarde, numa visita à Eilat, Peretz prometeu reforçar a vigilância na fronteira com o Egito, por onde o governo israelense diz acreditar que Mohammed SikSik, autor do atentado de ontem, tenha passado.

Segundo um dos a assessores do ministro, ele estaria considerando a possibilidade de erguer uma cerca com censores eletrônicos para proteger a região, projeto antigo do exército israelense, que não foi colocado em prática por ser muito caro.

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