Elon Musk, dono do X, trava batalhas contra decisões de países que visam controlar o que é publicado nas redes| Foto: EFE/EPA/TOLGA AKMEN
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A Corte Federal da Austrália determinou, nesta segunda-feira (22), a remoção em 24 horas de um vídeo da plataforma X, de propriedade do empresário Elon Musk.

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O conteúdo em questão é relacionado a um ataque da semana passada contra um bispo assírio dentro de uma igreja em Sydney. O líder religioso foi esfaqueado na ocasião.

A Comissão de Segurança australiana disse que solicitou a ordem judicial depois que a plataforma ignorou uma comunicação extrajudicial para retirada da mídia do ar.

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Em resposta, o bilionário afirmou que sua empresa já havia retirado o vídeo de circulação no país e se tratava de mais uma tentativa de censura na rede social. "Já censuramos o conteúdo em questão na Austrália, aguardando a apelação legal, e está disponível apenas para servidores nos Estados Unidos", publicou Musk em seu perfil na plataforma.

Segundo o empresário, o pedido de retirada de um conteúdo no mundo todo é apenas uma tentativa de "censura global" da Austrália. "Nossa preocupação é que qualquer país possa censurar conteúdo para todos os outros países", afirmou o magnata, que questionou em seguida: "o que impediria qualquer país de controlar toda a internet?".

Logo após a manifestação do empresário, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, teceu críticas a Musk, chamando o dono do X de "bilionário arrogante que acredita estar acima da lei", em pronunciamento na emissora ABC. O empresário então respondeu ao premiê que não acredita “estar acima da lei”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]