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A Arquidiocese de Milwaukee (Estado de Wisconsin, EUA) entrou com pedido de concordata nesta terça-feira (4) e tornou-se a mais recente representação da Igreja Católica Romana a tomar a decisão para enfrentar pedidos de indenizações de vítimas que afirmam terem sofrido abusos sexuais de clérigos.

Ao seguir as dioceses de Wilmington (Delaware) e Portland (Oregon), o arcebispo Jerome E. Listecki autorizou os advogados a entrarem com pedido de concordata "por causa de padres que abusaram de menores", de acordo com um comunicado postado no website da arquidiocese.

"Pedidos de indenizações que existem contra a arquidiocese, somados aos fracassos em chegar a um acordo com as vítimas envolvidas nas ações e a uma decisão judicial de novembro, que isenta as seguradoras de contribuírem a um acordo, deixaram claro que a reorganização é a melhor maneira de cumprir as obrigações de uma maneira justa e satisfatória", disse a arquidiocese.

Ao pedir concordata, a arquidiocese afirma que conseguirá cumprir com duas metas: pagar as indenizações às vítimas e continuar a existir. Pedir concordata é algo que imediatamente interrompe todo o litígio e os esforços dos credores. A arquidiocese afirma que conseguiu fazer acordos com quase 200 indivíduos, num esforço que custou mais de US$ 29 milhões nas últimas duas décadas. Em 30 de junho de 2010, a arquidiocese tinha um patrimônio de US$ 98,4 milhões.

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