O governo de Guiné confirmou neste sábado (19), após a realização de exames de laboratório correspondentes, que 61 pessoas morreram no país como consequência do surto do vírus do ebola no país, onde foram registrados 109 casos da doença.

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"Foi estabelecida uma nova confirmação baseada nos casos testados em laboratório", disse o porta-voz do governo guineano, Damantang Albert Camara, em comunicado divulgado pela agência "Guinée News".

O Comitê Nacional de Crise Sanitária, formado por uma equipe de cientistas nacionais e internacionais, revisou todos os casos suspeitos do vírus do ebola na Guiné e determinou que, de janeiro a abril de 2014, houve 109 casos de contágio e 61 mortes.

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O comunicado detalhou que 15 das mortes ocorreram na capital Conacri, 34 em Guéckédou, 10 em Macenta, uma em Dabola e outra em Kissidougou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o surto na África Ocidental é o maior desafio que enfrentou em toda sua história de luta sem fronteiras.

Segundo números da instituição, até o último dia tinham sido detectados 157 casos em Guiné - onde surgiu o surto em 22 de março -, que provocaram 101 mortes, 67 delas confirmadas em exames laboratoriais,

Na vizinha Libéria, houve 21 casos e 10 mortes, cinco delas confirmadas em laboratório, de acordo com a OMS, apesar de as autoridades liberianas falarem em 11 mortes. Em Serra Leoa, dois pacientes que estavam com suspeita do vírus deram negativo nos exames.

A África Ocidental está enfrentando seu primeiro grande surto de ebola, doença contra a qual não existe vacina ou tratamento efetivo. O vírus, que surgiu pela primeira vez em 1976, no Zaire, (atual República Democrática do Congo) e Sudão, é transmitido por contato direto com o sangue e os fluidos e tecidos corporais das pessoas ou animais infectados.

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