Após ser submetido a uma bem-sucedida operação de revascularização coronária, realizada no último sábado, o imperador do Japão, Akihito, iniciou nesta quinta-feira um processo de reabilitação cardíaca no Hospital Universitário de Tóquio, o mesmo onde foi operado.
O imperador japonês, que deixou a unidade de terapia intensiva na última segunda-feira, já pôde começar a caminhar em seu quarto e também pelos corredores do hospital, indicou a agência da Casa Imperial japonesa.
Nesta quinta-feira, Akihito também recebeu a visita de sua mulher, a imperatriz Michiko, que aproveitou a oportunidade para levar flores ao marido.
Imperador desde 1989, Akihito, de 78 anos, se encontra com a saúde fragilizada. Em 2003, o imperador enfrentou um câncer de próstata e, em 2008, uma hemorragia estomacal, além desta última arteriosclerose coronária, diagnosticada no último ano.
Neste sentido, um porta-voz da agência da Casa Imperial confirmou à agência "Kyodo" que o imperador deverá reduzir os compromissos de sua agenda oficial depois que deixar o hospital.
Segundo dados da Casa Imperial, somente no ano de 2011, o imperador realizou 49 visitas oficiais, tanto em Tóquio como nas demais províncias japonesas, despachou uns 950 documentos e assistiu a cerimônia de nomeação de mais de 100 cargos políticos.
Akihito também visitou inúmeras vezes as regiões afetadas pelo terremoto e tsunami que assolaram o nordeste do país em março de 2011.
De acordo com a equipe médica, o imperador deve deixar o hospital aproximadamente em uma semana e meia.
Desde que o imperador foi internado, a família imperial japonesa recebeu o apoio tanto das instituições como dos cidadãos, que desde o último sábado visitam o Palácio Imperial de Tóquio para assinar um livro com mensagens de apoio e orações por sua saúde.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Presidentes da Câmara e do Senado brasileiros são aliados dos censores
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e tentou vaga para o STJ