A principal aliança opositora síria pediu nesta quarta-feira (5) que a comunidade internacional atue imediatamente para proteger os civis depois que o regime anunciou que recuperou o controle de Al Qusair, que fica próximo da fronteira com o Líbano.
A Coalizão Nacional Síria (CNFROS) afirmou em comunicado que "podem ocorrer massacres terríveis e coletivos se a comunidade internacional seguir como espectador".
Segundo a oposição, a falta de equilíbrio fez com que as forças do regime de Bashar al Assad, apoiadas pelo grupo xiita libanês Hezbollah, conseguissem se infiltrar em Al Qusair e controlar seus bairros.
Por isso, os rebeldes pediram à ONU e às potências internacionais que assumam a responsabilidade "de intervir de maneira rápida para proteger os civis e pôr um limite na prática de vingança sistemática de Assad, que derrama o sangue dos filhos do povo sírio".
A CNFROS assegurou que a revolução prosseguirá contra a injustiça e a opressão.
O regime anunciou hoje que recuperou o controle total da estratégica cidade de Al Qusair, após mais de duas semanas de ofensiva contra os rebeldes.
- Regime sírio retoma controle da estratégica cidade de Al Qusair
- Síria acusa comissão da ONU de ser parcial e faltar com a verdade
- Equipe da ONU acredita que armas químicas foram usadas na Síria
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço