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A aprovação dos chilenos à gestão da presidente Michelle Bachelet caiu em abril a um dos níveis mais baixos desde que ela assumiu o cargo, em março do ano passado, em função de uma crise no sistema de transporte na capital.

Segundo a pesquisa feita pela empresa Adimark GfK, o apoio a Bachelet caiu para 43,4 por cento em abril, ante 45,6 no mês anterior, castigado pelos problemas do plano conhecido como Transantiago, que começou a ser executado em fevereiro.

O resultado de abril é igual ao de julho de 2006, quando a popularidade da primeira mulher presidente do Chile foi afetada por amplos protestos de estudantes. Em quatro meses até abril, a aprovação de Bachelet caiu 11 pontos percentuais.

"O Transantiago continua sendo a área com pior avaliação do governo. Sua avaliação específica é ainda mais negativa do que o tema da delinquência, o setor que recebia piores qualificações", disse a empresa de pesquisa em um comunicado.

A realização do Transantiago, que implicou a mudança de todos os percursos dos ônibus urbanos e o uso combinado com o trem subterrâneo, implicou em muitos transtornos para os moradores da capital.

"Os atributos pessoais da presidente continuam em processo de deterioração progressiva nas percepções do público. Comparando dezembro de 2006 com abril de 2007, as principais perdas ocorrem em sua credibilidade e capacidade de liderança", disse a Adimark GfK.

A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, e 1.019 pessoas foram entrevistadas via telefone nas principais cidades do Chile.

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