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O Parlamento iraniano aprovou ontem um projeto de lei pa­­ra instar o governo a reduzir ao mínimo a cooperação com a Agência Internacional de Ener­­gia Atômica (AIEA).

A medida responde à decisão do Conselho de Segurança da ONU (Organiza­­ção das Nações Unidas), que aprovou na semana passada o endurecimento das sanções internacionais impostas ao Irã pelas suspeitas sobre seu programa nuclear.

Os parlamentares exigem que o Executivo restrinja a colaboração com a citada agência da ONU aos limites mínimos especificados pelo Tratado de Não-Proli­­feração Nuclear (TNP), do qual a República Islâmica é signatária.

O Parlamento quer que o go­­verno continue com o polêmico programa de enriquecimento de petróleo a 20%, uma das principais causas da imposição de sanções ao país pelo Conselho de Segurança da ONU.

O país lançou em fevereiro úl­­timo a produção de urânio enriquecido a 20% para, segundo a versão oficial, fabricar combustível para um reator de pesquisa nuclear de 5 megawatts construídos antes da revolução islâmica de 1979.

A decisão causou uma nova crise na comunidade internacional, que suspeita que Teerã pretenda construir uma bomba atômica.

O principal temor é que o Irã construa armas atômicas e as forneça para o grupo palestino Ha­­mas.

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