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A Arábia Saudita, adversária do ditador sírio, Bashar al-Assad, pediu à União Europeia que arme os rebeldes sírios sem demora, seguindo uma ação semelhante por parte dos Estados Unidos.

A União Europeia retirou as restrições para armar os rebeldes em maio, quando não conseguiu renovar um embargo de armas antes do vencimento em 1º de junho. Mas o Reino Unido e a França, que tinham defendido o cancelamento da proibição, disseram que não enviariam armamento antes de 1º de agosto.

"A oposição síria não está apenas lutando contra um regime ilegítimo, mas também lutando contra a ocupação estrangeira", disse o ministro do Exterior saudita, príncipe Saud al-Faisal, durante uma reunião ministerial do Conselho de Cooperação do Golfo e a UE no Barein, no domingo, segundo a agência de notícias estatal saudita.

Ele se referiu às forças do grupo libanês Hizbullah, apoiadas pelo Irã, que se juntaram recentemente às tropas militares de Assad, liderando a captura da cidade fronteiriça de Qusair.

"O Reino da Arábia Saudita refere-se à resolução da UE para suspender a proibição de armar a oposição síria e solicita a implementação desta resolução, tendo em conta as realidades dolorosas no terreno na Síria', disse o príncipe saudita.

Combates

Nesta segunda, o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os rebeldes estão cercados no centro da cidade de Homs, no terceiro dia de uma ofensiva do regime sírio.

Segundo a entidade, com sede em Londres, as tropas aliadas a Assad contam com o apoio de combatentes do Hizbullah. No entanto, diz que não houve avanço do governo nas últimas horas.

Enquanto isso, a aviação do regime continua os bombardeios na região e no bairro de Khalidiyah. As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio à entrada de jornalistas e organizações internacionais.

Desde o início do conflito, em março de 2011, mais de 90 mil pessoas morreram na Síria e mais de 5 milhões se deslocaram das áreas de combate mais intenso, segundo a ONU. Dessas, 1,7 milhão buscaram refúgio em outros países do Oriente Médio.

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