Escassez atinge Região Hidrográfica do rio Paraná. Imagem ilustrativa.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O governo da Argentina decretou nesta segunda-feira uma emergência hídrica em sete províncias devido à queda histórica do nível da água do rio Paraná e ordenou uma série de medidas para ajudar os afetados.

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O decreto publicado hoje no Diário Oficial, afirma que a baixa, a maior dos últimos 77 anos, pode afetar o abastecimento de água potável, a navegação e as operações portuárias, a geração de energia hidrelétrica e as atividades econômicas relacionadas à exploração da bacia formada pelo Paraná e seus afluentes Paraguai e Iguaçu.

O rio é o principal escoamento para as exportações argentinas de grãos e derivados. Além disso, populações importantes dependem dele para seus serviços de água potável.

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"A extraordinária magnitude dos acontecimentos exige que todas as áreas do governo nacional unam esforços para fazer frente a este fenômeno hidrológico nas áreas afetadas pela afetação", afirmou o governo argentino.

A emergência declarada por um período de 180 dias abrange setores ribeirinhos dos rios Paraná, Paraguai e Iguaçu nas províncias de Formosa, Chaco, Corrientes, Santa Fé, Entre Ríos, Misiones e Buenos Aires.

De acordo com um relatório do Instituto Nacional da Água, a queda nas águas do Rio Paraná é a pior desde 1944, com a probabilidade de superar essa emergência histórica, já que não se espera uma melhoria significativa nos próximos meses.