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Os países da América Latina mantêm a vigilância sanitária em aeroportos e portos para tentar evitar a chegada da gripe suína e sua propagação. O Ministério de Saúde da Argentina informou nesta quarta-feira (29) que nenhum caso de gripe suína foi registrado até o momento no país. O balanço do dia seria divulgado após a reunião do comitê encarregado do assunto, cujo início está previsto para as 19h30 desta quarta. Oficialmente, até o momento, apenas três casos estão sendo monitorados no país, segundo o secretário de Políticas, Regulação e Institutos do Ministério de Saúde, Carlos Soratti.

Nesta terça à noite, o governo anunciou a suspensão dos voos diretos entre a Argentina e o México até o dia 4 de maio e instalou nos aeroportos internacionais aparelhos com sensores de temperatura para detectar passageiros com febre. Apesar da suspensão dos voos, o presidente da Associação de Agências de Viagens e Turismo de Buenos Aires, Fabricio Di Giambattista, disse ao jornal "Clarín" que muitos turistas argentinos decidiram usar voos alternativos para regressar do México.

Giambattista disse que os turistas estão regressando em voos que saem dos Estados Unidos, Panamá ou Chile com escala no México. "Só cancelaram os voos diretos, mas as demais companhias continuam operando e os passageiros têm alternativas de viagens", disse.

No Chile, o governo de Michele Bachelet também instalou sensores de temperatura no aeroporto de Santiago para controlar os passageiros que chegam dos Estados Unidos e México.

Na Bolívia, no Panamá, no Peru e no Uruguai, equipes de sanitaristas estão examinando as pessoas que chegam ao aeroporto apresentando sintomas da doença. Na Bolívia, as autoridades descartaram três casos que estavam sendo monitorados. "É preciso ter calma porque todas as medidas preventivas foram tomadas", disse o ministro de saúde boliviano, Ramiro Tapia. No Peru, deram negativos os primeiros exames de uma argentina que tinha os sintomas da gripe e viajava do Panamá para Buenos Aires, em voo com escala em Lima, segundo o diretor de Epidemiologia do Peru, Edgar Caballero. Alejandrina Coche, de 27 anos, foi hospitalizada por apresentar febre de 39 graus, tosse e mal-estar generalizado.

Na Colômbia, onde foi declarada situação de emergência, o governo destinou recursos para prevenir a doença e comprar remédios e máscaras. O governo também recomendou às pessoas a suspensão de viagens ao México, Califórnia e Texas.

O Equador foi o último país da região a adotar medidas de prevenção, o que ocorreu somente ontem. O governo equatoriano proibiu as importações de suínos e produtos suínos dos Estados Unidos e México.

Na Venezuela, o governo mantém campanha para desestimular os cidadãos a viajar aos Estados Unidos e México e aumentou os controles sanitários nos aeroportos.

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