As armas químicas da Síria poderão ser processadas e destruídas no mar, disseram fontes familiarizadas com as discussões no organismo internacional encarregado de eliminar o arsenal tóxico.

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Quatro dias depois de a Albânia rejeitar um pedido dos Estados Unidos para receber e desmantelar as armas, diplomatas ocidentais e um funcionário da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, disseram à Reuters que a OPAQ estava estudando a possibilidade de realizar o trabalho no mar, em um navio ou uma plataforma marítima.

Confirmando a discussão, o funcionário da OPAQ ressaltou que não houve uma decisão: "A única coisa conhecida neste momento é que isso é tecnicamente viável", disse o funcionário nesta terça-feira.

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Enquanto outros países, notadamente o Japão, já lidaram com armas químicas no mar, organizar uma operação tão grande e complexa seria algo sem precedentes, disseram especialistas independentes.

Mas, dado o desafio igualmente difícil de neutralizar mais de 1.000 toneladas de material no meio de uma guerra civil e a relutância de governos para desafiar protestos populares contra o recebimento de qualquer instalação para acabar com as armas, essa possibilidade está sendo considerada.

"Há discussões sobre destruí-las (armas químicas) em um navio", disse um oficial norte-americano à Reuters.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, concordou em participar de um tratado de proibição global de armas químicas depois que os EUA ameaçaram atacar a Síria por causa de grande ataque com gás sarin que matou mais de mil pessoas.

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