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Um documentário a ser exibido nesta segunda-feira nos Estados Unidos afirma ter identificado o túmulo onde foram enterrados Jesus Cristo, sua mãe Maria, e Maria Madalena. Mas o arqueólogo que liderou as escavações que encontraram urnas funerárias nos arredores de Jerusalém refutou a teoria do filme intitulado "The Lost Tomb of Jesus" (O Túmulo Perdido de Jesus). O documentário foi produzido pelo diretor do filme "Titanic", James Cameron, para o canal de TV Discovery.

As supostas revelações do documentário fazem referência a um túmulo encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiyot, em Jerusalém. Nele, os arqueólogos encontraram dez caixões – ou repositórios de ossos – e três crânios.

"É uma ótima história para um filme, mas é impossível. É bobagem", disse ele, segundo o jornal "Jerusalem Post".

"Jesus e seus parentes eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século", acrescentou.

Seis deles portavam inscrições que foram traduzidas como Jesus, filho de José; Judá, filho de Jesus; Mariamne (apontado como o verdadeiro nome de Maria Madalena); Maria; José; e Mateus. Mas, à época, o achado não gerou grande interesse, porque os nomes eram comuns há dois mil anos.

Quinze anos depois, a equipe submeteu os resíduos de ossos a testes de DNA, e verificou que não havia parentesco entre os ossos que seriam de Jesus e Maria Madalena, levando-os a concluir que ambos só poderiam estar na mesma tumba se fossem casados.

Embora a caverna tenha sido descoberta há quase 30 anos, Cameron e Simcha Jacobovici, outro produtor do documentário, foram os primeiros a estabelecer que ela foi de fato o local de enterro de Jesus e sua família.

O filme documenta os estágios da pesquisa sobre a caverna e os caixões e é resultado de três anos de trabalho. Segundo os realizadores, a pesquisa teve colaboração de cientistas internacionalmente reconhecidos, arqueólogos, especialistas em DNA e em antigüidades.

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