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Policial monta guarda em frente a um dos locais dos ataques em Paris | BENOIT TESSIER/REUTERS
Policial monta guarda em frente a um dos locais dos ataques em Paris| Foto: BENOIT TESSIER/REUTERS

Os dois brasileiros feridos na série de ataques terroristas em Paris, o arquiteto Gabriel Sepe, 29, e Camila Issa, passaram por cirurgias na noite de sexta e passam bem.

Gabriel levou três tiros nas costas e foi hospitalizado, mas estava consciente e estável na manhã deste sábado (14), afirmou sua prima Adriana Sepe à reportagem.

Um dos terroristas do ataque ao Bataclan é francês e foi identificado por impressões digitais

Um dos terroristas islâmicos que participaram do ataque ao Bataclan foi identificado neste sábado (14) pelas suas impressões digitais. Trata-se de um cidadão francês cujo nome ainda está sendo mantido em sigilo pelo Ministério do Interior.

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“Ele está fora de perigo, em recuperação”, disse Adriana.

Morador de São Paulo e formado na USP, Sepe estava na Europa para apresentar um trabalho de arquitetura em um congresso. Ele jantava com amigos no restaurante Le Petit Cambodge, na capital francesa, quando os terroristas começaram a disparar contra os clientes.

A família de Gabriel é de São Carlos, no interior paulista. Ele se mudou ainda pequeno com os pais para São Paulo, onde trabalha em um escritório de arquitetura.

Os pais do rapaz, que ficaram sabendo do ocorrido por volta das 21h de sexta (13), devem viajar esta noite a Paris para ver o filho.

Segundo a prima Adriana Sepe, uma tia de Gabriel que vive em Londres viajou para a capital francesa e acompanha o sobrinho no hospital.

Em entrevista à EPTV, outra tia do arquiteto, Liege Sepe, que também vive em São Carlos, disse que Gabriel teve “uma hemorragia intensa” e precisou fazer uma transfusão de sangue, mas seu estado de saúde é estável.

“A gente acredita, tem muita fé de que ele vai passar por isso, de que ele vai voltar para cá”, disse a tia do rapaz à EPTV, afiliada da Globo.

Liege ainda fez um desabafo à emissora contra a violência dos terroristas: “Onde eles vão chegar com tudo isso, com esse ódio que eles têm? Eu não sei, não vão chegar a lugar nenhum. Infelizmente esse ódio só aumenta e só aumenta”, afirmou.

Testemunhas que estavam no restaurante Le Petit Cambodge disseram à imprensa francesa que de 20 a 30 tiros foram disparados no local.

A reportagem não conseguiu contato com a família de Camila Issa até as 13h deste sábado, mas, segundo o Itamaraty, sua família já está em contato com o consulado-geral do Brasil em Paris.

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