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Um arquivo alemão que contém milhões de documentos da Segunda Guerra Mundial será aberto pela primeira vez a acadêmicos e historiadores do Holocausto.

Uma comissão de 11 países que coordena o Serviço Internacional de Localização (SIL) decidiu na terça-feira em Luxemburgo alterar seu estatuto para permitir que historiadores vasculhem as informações contidas no arquivo, segundo nota do Yad Vashem, o memorial israelense às vítimas do Holocausto.

"O Yad Vashem saúda a decisão da Comissão Internacional do SIL de abrir os arquivos de Bad Arolsen, na Alemanha", disse a nota.

O detalhado arquivo, que contém cerca de 50 milhões de documentos relativos a 17 milhões de indivíduos, vem sendo usado pelo SIL, que é parte do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, para responder a questões de parentes das vítimas.

Os historiadores esperam que a eficiente burocracia do regime nazista alemão revele ser uma rica fonte de detalhes sobre o Holocausto.

"Estamos contentes por, 60 anos depois, milhões de provas escritas para o assassinato em massa dos judeus pelos nazistas sejam abertos aos pesquisadores", disse Averner Tavori, porta-voz do Congresso Mundial Judaico, em nota.

A Alemanha atenuou sua oposição à medida neste ano, após receber garantias de proteção a dados.

Um grupo de trabalho será criado para desenvolver as regras para o acesso e para recomendar como priorizar um plano para a digitalização do arquivo, segundo o Yad Vashem.

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