Bombardeio na Faixa de Gaza, onde Israel realiza uma ofensiva contra o grupo terrorista Hamas em resposta aos ataques de 7 de outubro| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou nesta terça-feira (12) uma resolução, proposta por países islâmicos, pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, onde Israel realiza uma ofensiva contra o grupo terrorista Hamas em resposta aos ataques de 7 de outubro.

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Foram 153 votos a favor, dez contrários (incluindo os de Estados Unidos, Israel e Paraguai) e 23 abstenções. A resolução também pede o respeito a leis internacionais, “especialmente as relativas à proteção de civis”, e a libertação de todos os reféns e acesso humanitário a eles.

Entretanto, a medida tem apenas o caráter de recomendação, ao contrário do que teria uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que não votou o tema na sexta-feira passada (8) devido ao veto dos Estados Unidos, membro permanente do colegiado.

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Áustria e Estados Unidos apresentaram nesta terça-feira emendas à resolução para acrescentar que os reféns são mantidos “pelo Hamas e outros grupos” e condenar os ataques terroristas de 7 de outubro e a tomada de reféns. Entretanto, ambas foram rejeitadas.

Em 26 de outubro, a Assembleia Geral das Nações Unidas já havia aprovado uma resolução pedindo uma “trégua imediata e duradoura” em Gaza, com 120 países votando a favor da proposta e 14 países (incluindo EUA e Israel) contra; 45 se abstiveram.

Porém, a medida não produziu resultado algum. Houve uma trégua de sete dias de 24 a 30 de novembro, mas ela foi intermediada por Catar, Egito e Estados Unidos, sem qualquer influência da votação na ONU.

Nesse período, foram libertados 105 reféns do Hamas em troca de 240 palestinos mantidos em prisões de Israel.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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