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Uma bomba explodiu no domingo, perto da meia-noite, em uma delegacia de polícia, destruiu um veículo de patrulha e deixou quatro agentes feridos no povoado de Horqueta, 440 quilômetros ao norte de Assunção, a capital paraguaia, informou o comissário Carlos Aguilera, diretor policial da região.

O grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) reivindicou o atentado por meio de um panfleto escrito a mão, afirmando que "nossos mortos estão mais vivos do que nunca. Que vivam os gloriosos e heroicos camaradas. Não esqueceremos nem perdoaremos. Que esqueçam a palavra clemência. Cobraremos caro o festival de torturas e o assassinato de nossos camaradas Aníbal e Simón".

O comunicado artesanal tinha impressa a fotografia do falecido rebelde Simón, cujo nome verdadeiro era Gabriel Zárate Cardozo, morto há sete meses em um enfrentamento com forças especiais da polícia em Canindeyú, 490 quilômetros ao norte de Assunção. O denominado "camarada Aníbal", cujo nome verdadeiro era Nimio Cardozo Cáceres, morreu em confronto com policiais, também em Canindeyú, meses atrás. O panfleto foi encontrado em frente ao edifício da delegacia de Horqueta, após a explosão do artefato, aparentemente de fabricação caseira.

Os policiais feridos foram Rufino Arguello, Nery Rivarola, Marcial Bazán e Juan López, que estavam dentro da patrulha. Os quatro têm menos de 30 anos. O EPP reivindicou na semana passada a explosão de duas bombas em Assunção. Nenhuma delas deixou feridos. Horqueta é a segunda cidade em importância do departamento (Estado) de Concepción e é o local de nascimento da maioria dos líderes do EPP, fugitivos da Justiça. As informações são da Associated Press.

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