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O lançamento ao mar do corpo de Osama bin Laden, às 2h10 da madrugada de domingo (horário de Brasília), pôs fim a uma operação cheia de imprevistos e autorizada no dia 29 pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Previsto para sábado, o ataque à casa de Bin Laden em Abbottabad, no Paquistão, teve de ser adiado para o dia seguinte por causa do mau tempo. O helicóptero usado para transportar a força especial Seal, da Marinha, falhou pouco antes de pousar no alvo. A tropa entrou no edifício principal, de três andares. Ao todo, a ação durou 40 minutos.

"Claro que foi muito tenso. Muitos prenderam a respiração", disse John Brenner, assessor de Obama. A operação fora aprovada pelo presidente, apesar de o risco da invasão ser mais elevado do que seria um simples bombardeio.

A ação, no entanto, foi o resultado de informações obtidas desde 2007, principalmente por meio de presos de Guantánamo, que denunciaram a existência de um mensageiro de Bin Laden. Depois de anos de tentativas frustradas, agentes americanos conseguiram localizá-lo, em agosto, na fortaleza da Abbottabad, local tão fortificado que levantou suspeitas de que tivesse sido construído para abrigar alguém mais importante do que um peão da Al-Qaeda. Desconfiando da possibilidade de se tratar de Bin Laden, os americanos construíram uma réplica da fortaleza, onde o assalto foi exaustivamente ensaiado.

Depois de autorizada, a invasão foi comandada por Leon Panetta, diretor da CIA. Desde as 14 horas de domingo (horário de Brasília), Obama acompanhou a missão na Sala de Situação, temeroso de uma repetição de operações desastrosas, como na Somália e no Irã, nos anos 80.

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