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Policiais fazem vigília em frente de bar atacado por supostos narcotraficantes | Gerardo Garcia/Reuters
Policiais fazem vigília em frente de bar atacado por supostos narcotraficantes| Foto: Gerardo Garcia/Reuters

Cidade do México - Seis mulheres e dois homens morreram num ataque incendiário a um bar de Cancún, no Méxi­­co, no começo da madrugada de ontem. Distante do centro, o estabelecimento, chamado Castillo del Mar, não era frequentado por turistas e oferecia shows com strippers. Os nomes e as nacionalidades das vítimas não foram divulgados, mas autoridades descartaram a presença de turistas.

De acordo com testemunhas, à 1 h, cerca de dez pessoas chegaram ao bar a bordo de dois veículos. Quatro lançaram coquetéis molotov enquanto as outras seis, armadas, bloqueavam a saída.

Entre as vítimas, quatro morreram em decorrência de queimaduras graves e outras quatro, de asfixia. Duas chegaram a ser socorridas com vida em hospitais da região.

Segundo o procurador do estado de Quintana Roo, ao qual pertence Cancún, Francisco Alor Que­­zada, a principal hipótese é a de que o crime tenha sido cometido por traficantes da região por vingança já que o dono do bar, Augusto León, havia, há três se­­manas, se recusado a pagá-los por proteção. Na ocasião, o comerciante denunciou a visita de um suposto traficante que se identificou como Juan Piña González e cobrou 40 mil pe­­sos (cerca de R$ 5,3 mil) por sua proteção.

Violência

Turística, Cancún costuma per­­manecer alheia à violência do crime organizado mexicano que, desde o final de 2006, já matou 28 mil.

Há alguns meses, porém, vários cartéis disputam o controle de Cancún, entre eles o do Golfo e os Zetas, apontados co­­mo possíveis autores do mas­­sa­­cre de 72 imigrantes descoberto na semana passada, em San Fernando, no norte do país.

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