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Policiais franceses isolam uma estrada em Trappes, a sudoeste de Paris, em 23 de agosto de 2018, após um ataque com faca | THOMAS SAMSON/AFP
Policiais franceses isolam uma estrada em Trappes, a sudoeste de Paris, em 23 de agosto de 2018, após um ataque com faca| Foto: THOMAS SAMSON/AFP

Armado com uma faca, um homem matou sua mãe e sua irmã e feriu gravemente outra pessoa na cidade de Trappes, região de Paris, na França, na manhã desta quinta-feira (23).

A polícia francesa informou que o homem foi neutralizado e está morto. A operação já foi encerrada.

Segundo o ministro do Interior francês, Gérard Collomb, o incidente não está sendo tratado como um ataque terrorista. Collomb, que está em Trappes acompanhando as investigações, afirmou que o homem – um motorista de ônibus de acordo com a imprensa francesa – tinha “problemas psiquiátricos significantes”. Ele também disse que o homem é conhecido por expressar opiniões extremistas, mas que era “instável” e “não era alguém que responderia a instruções de um grupo terrorista”.

Entretanto, o grupo Estado Islâmico divulgou um comunicado, por meio de sua agência de notícias, assumindo a autoria do ataque. Testemunhas disseram às forças de segurança que ele teria gritado “Allahu Akbar” ( “Ala é o maior”, em árabe) antes de atacar as vítimas.

De acordo com o jornal Le Monde, o ataque ocorreu por volta das 10h (5h no horário de Brasília) em uma via pública. O homem chegou a entrar em um pavilhão após esfaquear as vítimas e, quando as forças de segurança chegaram ao local, teria saído de lá e ameaçado os policiais, que o neutralizaram.

Collomb agradeceu pela “mobilização exemplar” das forças policiais francesas e disse que uma investigação já está em andamento para “estabelecer as circunstâncias dessa tragédia”. 

Informações sobre a identidade do assassino não foram reveladas.

Segundo fontes em segurança ouvidas pela AFP, estima-se que 50 residentes de Trappes deixaram a França para se juntar ao Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A cidade também é conhecida pela violência de gangues e pela pobreza.

Mais informações em breve.

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