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“O destino de Israel depende unicamente de nós e de nenhum outro país sem importar quão amigável seja[em alusão aos Estados Unidos].” -Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel | Mark Wilson/AFP
“O destino de Israel depende unicamente de nós e de nenhum outro país sem importar quão amigável seja[em alusão aos Estados Unidos].” -Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel| Foto: Mark Wilson/AFP

O secretário de Defesa dos­­ Estados Unidos, Leon Pa­­net­­ta, disse ontem que os Es­­tados Unidos ainda consideram um ataque militar contra o Irã como última opção para pressionar contra o programa nuclear do país. As declarações foram feitas durante entrevista com o ministro de Defesa israelense, Ehud Barak.

"Devemos esgotar todos os esforços antes de apelar para a opção militar", declarou Panetta em Ashkelon, sul de Israel, por ocasião de uma visita a uma instalação do sistema antimísseis Domo de Ferro, financiado em parte pelos EUA.

Como exemplos de medidas que podem ser aplicadas antes de uma intervenção, Panetta se referiu às sanções econômicas e pressões exercidas por diversos países para que Teerã abandone o enriquecimento de urânio, que alega ser para fins pacíficos.

De acordo com Panetta, o presidente Barack Obama deixou claro que impedir o Irã de dotar-se de armas nucleares é uma prioridade para a segurança nacional dos EUA e que, por isso, todas as opções estão sobre a mesa.

Netanyahu

Após o encontro com Pa­­­­netta, o primeiro-minis­­tro­­ de Israel, Benjamin Ne­­ta­­nyahu, afirmou que um ata­­que às instalações nuclea­­res iranianas é ainda uma opção e que as sanções não estão ajudando a convencer Teerã da necessidade de parar as atividades atômicas.

"Agora o regime iraniano acredita que a comunidade internacional não tem vontade de parar o programa nuclear. Isso precisa mudar, e isso precisa mudar porque o tema para solucionar este problema de forma pacífica está acabando", disse o chefe de governo, em comunicado.

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