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Terrorismo

Ataque em área turística deixa vários mortos na Tunísia

Pelo menos 37 pessoas, muitas de fora do pais, morreram em ato de terrorismo perto de dois hotéis de Sousse

Corpos cobertos na área de um hotel na Tunísia, após atentado que matou 27 pessoas | STRINGER/REUTERS
Corpos cobertos na área de um hotel na Tunísia, após atentado que matou 27 pessoas (Foto: STRINGER/REUTERS)

Um ataque terrorista perto de dois hotéis na praia de Sousse, na Tunísia, deixou pelo menos 37 mortos, informou o ministro do Interior nesta sexta-feira (26). Segundo os relatos, homens armados entraram nos locais e dispararam contra turistas.

O porta-voz do Ministério do Interior, Mohammed Ali Aroui, disse que as forças de segurança reagiram imediatamente e mataram um dos invasores, enquanto o outro fugiu do local.

Também nesta sexta-feira, um corpo foi encontrado decapitado em um suposto atentado islâmico a uma fábrica na França e o Estado Islâmico reivindicou um ataque a uma mesquita no Kuwait que deixou 13 mortos.

Área turística

O ataque ocorreu no Hotel Imperial Marhaba, informou a imprensa local. Sousse, a cerca de 150 quilômetros de Túnis, é um dos balneário turísticos mais populares da Tunísia e atrai turistas europeus e do Norte da África durante o ano inteiro.

Elizabeth O’Brien, uma irlandesa que estava de férias na praia com seus dois filhos contou que pegou as crianças e correu para salvá-las depois de ouvir os tiros.

“Nós estávamos na praia, meus filhos estavam no mar”, disse ela à rádio RTE. “Eu vi duas das pessoas que estavam indo para o hotel voltarem correndo.”

Fotos divulgadas nas redes sociais mostram supostas imagens de turistas mortos depois do ataque. Em uma delas, aparecem os corpos de um homem e uma mulher com roupas de banho próximos a cadeiras de praia. Até agora não há detalhes sobre as nacionalidades dos mortos.

A Tunísia está em estado de alerta elevado desde março, quando homens armados atacaram o Museu Bardo em Túnis, mantando um grupo de turistas estrangeiros em um dos piores ataques em um década no país.

O Ministério do Exterior britânico disse que os dois caso devem ser investigado com urgência.

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