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Ônibus que levava membros da guarda de elite do Irã foi atingido por explosivos em ataque suicida, 13 de fevereiro | Agência de notícias FarsDistribuída por AFP
Ônibus que levava membros da guarda de elite do Irã foi atingido por explosivos em ataque suicida, 13 de fevereiro| Foto: Agência de notícias FarsDistribuída por AFP

Um atentado suicida atingiu um ônibus que transportava membros da Guarda Revolucionária do Irã, matando ao menos 20 pessoas da corporação de elite.

O ônibus trafegava por uma rodovia perto da cidade de Chanali, no sudeste do Irã, na província de Sistan-Baluchistan, informou a agência estatal de notícias Fars nesta quarta-feira, citando autoridades. Outras 20 pessoas que estavam a bordo do ônibus ficaram feridas, segundo a agência. A Fars informou que os passageiros eram “funcionários de turno”, mas não forneceu detalhes de posição deles. 

Segundo a agência de notícias, uma nota divulgada pela corporação menciona que os terroristas detonaram um caminhão carregado com materiais explosivos quando o ônibus passava. Havia cerca de 40 membros da Guarda Revolucionária no veículo atingido.

Não foi possível saber imediatamente quem poderia ter realizado o ataque. Em setembro do ano passado, militantes do Estado Islâmico e um grupo árabe reivindicaram a responsabilidade por um ataque mortal a uma parada militar, também no sul do país, que matou e feriu dezenas de pessoas, incluindo membros das Guardas. 

Leia também: 40 anos depois, o mundo ainda sente os efeitos da Revolução Islâmica

O ataque desta quarta-feira, um dos mais letais já realizados contra a força militar de elite, ocorre no momento em que o Irã tenta se defender do que considera uma guerra liderada pelos Estados Unidos contra sua economia depois que Washington novamente impôs pesadas sanções contra o país. A República Islâmica também está envolvida em um confronto indireto com a Arábia Saudita e Israel em todos os conflitos regionais, da Síria ao Iêmen. 

Uma reunião promovida pelos EUA e realizada em Varsóvia, Polônia, nesta semana busca, em parte, construir apoio aos esforços americanos para impedir a influência iraniana no Oriente Médio. 

O Irã não foi convidado para a conferência internacional na Polônia, que tratará da paz e segurança no Oriente Médio. Representantes de mais de 30 países devem participar do encontro.

Embora a violência e os atentados a bomba não sejam incomuns nas fronteiras ocidentais e orientais do Irã – vizinhas de Iraque e Afeganistão, respectivamente – ataques audaciosos e organizados que visam diretamente aos serviços de segurança da República Islâmica são raros.

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