Israel atacou nesta quarta-feira o Líbano pelo ar e realizou incursões limitadas ao outro lado da fronteira, matando 46 civis e um combatente, enquanto barcos e ônibus abandonam Beirute com estrangeiros que fogem de um conflito que já dura oito dias.

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Tropas terrestres israelenses entraram no sul do país para realizar ataques restritos contra postos da guerrilha Hezbollah, que indicou que repeliu a ação.

Apesar dos esforços diplomáticos, não há sinais de que Israel ou a guerrilha xiita libanesa estejam prontos para considerar o pedido do governo de Beirute de um imediato cessar dos combates que provocaram a morte de 282 pessoas no Líbano e 25 em Israel.

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O Hezbollah, apoiado pela Síria e pelo Irã, quer trocar dois soldados israelenses capturados em 12 de julho por libaneses e palestinos presos em Israel, que está decidido a expulsar os guerrilheiros que atacam seu território lançando foguetes.

Ao menos 12 pessoas morreram, entre elas várias crianças, e outras 30 ficaram feridas em um ataque aéreo que destruiu várias casas na localidade de Srifa, no sul do Líbano.

- Houve um massacre em Srifa - disse o prefeito Afif Najdi, acrescentando que acreditava que o total de mortos subiria para 17, uma vez que foram encontrados mais corpos entre os escombros.

Ao menos outros 34 civis morreram em ataques aéreos em outras partes do sul e do leste do Líbano, segundo fontes de segurança. O Hezbollah disse que um de seus combatentes foi morto.

Mais foguetes do Hezbollah caíram na cidade israelense de Haifa e um atingiu um restaurante vazio. Poucas pessoas ficaram feridas.

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O conflito obrigou a cerca de 100 mil libaneses deixarem suas casas e muitos estrangeiros a abandonar o país.

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