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Aviões militares israelenses mataram cinco palestinos no território ocupado de Gaza neste sábado (9), e militantes palestinos dispararam pelo menos 30 foguetes contra Israel, sem deixar vítimas, no dia de confrontos mais intensos desde a invasão israelense de dezembro de 2008.

A escalada de ataques e contra-ataques deixou 18 palestinos mortos em Gaza desde a última quinta-feira, quando um foguete disparado por militantes palestinos atingiu um ônibus escolar israelense, ferindo duas pessoas. A continuidade dos confrontos faz crescer a possibilidade de um novo conflito em grande escala.

Oficiais das Forças Armadas israelenses disseram que os ataques aéreos contra o território vão continuar enquanto persistirem os disparos de foguetes. O Movimento Islâmico de Resistência (Hamas), que controla Gaza, afirmou que está tentando controlar os militantes palestinos e restaurar a calma, mas ressalvaram que está pronto para lutar.

"O Hamas não ficará calado diante dessa escalada. Nossa reação tem sido limitada até agora, mas advertimos as formas de ocupação a não continuarem com seus crimes", disse o porta-voz Sami Abu Zuhri.

Depois da ofensiva israelense de dezembro de 2008 e janeiro de 2009, que deixou pelo menos 1.400 palestinos mortos, entre eles centenas de crianças, o território de Gaza viveu um período de calma relativa, exceto por ações militares israelenses esporádicas. Há cerca de três semanas, militantes palestinos ligados à Brigada Al Quds, que não pertence ao Hamas, intensificaram os disparos de foguetes contra Israel.

Na semana passada, a escalada de violência ganhou intensidade com um ataque aéreo israelense que matou três palestinos que, segundo Israel, preparavam-se para ações terroristas. Segundo o Hamas, seis civis morreram e 65 ficaram feridos nos ataques israelenses dos últimos dias.

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