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Milicianos houtis durante reunião no final de um treinamento militar, em Sanaa, Iêmen, nesta quinta (11)
Milicianos houtis durante reunião no final de um treinamento militar, em Sanaa, Iêmen, nesta quinta (11)| Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

O Irã alertou nesta sexta-feira (12) que os bombardeios dos Estados Unidos e do Reino Unido contra o Iêmen alimentam a insegurança e a instabilidade na região e pediu à comunidade internacional que tome medidas para evitar a propagação do conflito.

“Estes ataques arbitrários não terão outro resultado senão alimentar a insegurança e a instabilidade na região”, disse em um comunicado o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, que condenou duramente os ataques contra os seus aliados houthis no Iêmen.

Kanani classificou os atentados como uma “ação arbitrária, uma clara violação da soberania e integridade territorial do Iêmen e uma violação das leis internacionais”.

Além disso, atribuiu-os ao apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido aos “crimes de guerra do regime sionista contra o povo palestino durante os últimos 100 dias”.

O porta-voz iraniano não mencionou, no entanto, os ataques Houthis a navios comerciais no Mar Vermelho nos últimos meses, justificativa para os bombardeios contra alvos militares no Iêmen.

Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Bahrein, Canadá, Holanda, Dinamarca, Alemanha, Nova Zelândia e Coreia emitiram uma declaração conjunta na qual frisaram que a ação foi tomada em defesa do comércio internacional e daqueles que transitam pelo Mar Vermelho, através do qual circula quase 15% do comércio marítimo global.

Após os bombardeamentos contra o Iêmen, os Houthis declararam uma “guerra aberta” contra os Estados Unidos e o Reino Unido e disseram ter lançado uma onda de mísseis contra seus navios de guerra no Mar Vermelho, onde estes dois países lideram uma coalizão naval para proteger navios mercantes na rota marítima. (Com Agência EFE)

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