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Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo de Israel na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de março de 2024.
Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo de Israel na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.| Foto: Haitham Imad/EFE/EPA

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza afirmou que pelo menos 124 pessoas foram mortas e 210 ficaram feridas no enclave, nas últimas 24 horas, como resultado da ofensiva de Israel.

Ao todo, em 150 dias de guerra, mais de 30 mil pessoas foram mortas e cerca de 72 mil ficaram feridas no enclave, de acordo com a contagem geral da pasta, controlada pelo Hamas, milícia que realizou um massacre contra o território israelense em outubro do ano passado e tem um histórico de espalhar mentiras sobre o conflito.

"Várias vítimas permanecem sob escombros e nas estradas, e a ocupação tem impedido que ambulâncias e equipes da defesa civil cheguem até elas", acusaram lideranças ligadas ao grupo terrorista.

O Ministério da Saúde do enclave palestino afirmou neste domingo (3) que ocorreram dois ataques contra civis que aguardavam ajuda humanitária, um na Cidade de Gaza, onde "dezenas de pessoas foram mortas em outro massacre horrível"; e outro em Deir al Balah, onde pelo menos cinco pessoas foram mortas, de acordo com o Crescente Vermelho Palestino.

O Exército israelense comunicou neste final de semana que encerrou sua operação militar de duas semanas em Zaytun, onde matou centenas de terroristas do Hamas e destruiu cerca de 30 alvos, depois de ter que retomar sua ofensiva na área diante do retorno de grupos de milicianos.

Além disso, segundo informações divulgadas pela milícia palestina, que governa a Faixa, quinze bebês já morreram de desnutrição e desidratação no hospital Kamal Adwan, na última semana, e outros dois no Hospital Shifa, na Cidade de Gaza, devido à falta de recursos e combustível para o funcionamento das instalações médicas.

No entanto, em novembro do ano passado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que o grupo terrorista palestino Hamas estava se apropriando do combustível que fica armazenado nos hospitais da Faixa de Gaza.

Por meio da gravação de uma conversa telefônica, que os militares israelenses dizem ter sido interceptada pelos serviços de inteligência do país, dois homens, um identificado como "morador de Gaza e comandante do Hamas" e o outro como "funcionário do hospital", discutem em árabe a retirada de combustível dos estoques de um hospital local.

Segundo o áudio, o que se diz comandante do Hamas afirma estar tirando combustível dos estoques do hospital "porque está trabalhando para o bem do país", enquanto o funcionário do hospital expressa "preocupações" sobre o impacto dessa ação no funcionamento da unidade de saúde. As FDI divulgaram a gravação para expor o que chamam de "exploração cínica do Hamas dos recursos humanitários na Faixa de Gaza".

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