Pelo menos 21 pessoas morreram e outras 65 ficaram feridas em vários ataques e atentados ocorridos hoje em diferentes pontos do Iraque, informaram fontes policiais. O incidente mais grave deixou 15 mortos e 35 feridos em um ataque com mísseis Katyusha contra uma zona residencial ao sul de Bagdá.

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As fontes disseram que vários projéteis atingiram um edifício residencial na localidade de Mahmudiya, 40 quilômetros ao sul da capital.

A Polícia iraquiana não descarta a possibilidade de achar mais vítimas sob os escombros do edifício. Carros de bombeiros chegaram ao local para ajudar nas operações de resgate e apagar o fogo causado pelos mísseis.

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Mahmudiya forma com Latifiya e Yusufiyah o chamado "triângulo da morte", uma dos redutos de resistência sunita às forças multinacionais comandadas pelos Estados Unidos.

Em outro incidente em Bagdá, pelo menos cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas quando um suicida detonou explosivos que transportava em seu veículo.

O episódio aconteceu às 12h (6h em Brasília) em um mercado popular no bairro de Al-Ilam, no sudoeste da capital iraquiana. Logo em seguida, os feridos foram levados para o hospital Al-Yarmu, próximo ao local do atentado.

No norte de Bagdá, um policial iraquiano morreu e outros sete sofreram ferimentos devido à explosão de uma bomba de fabricação caseira no bairro de Al-Azamiya.

Na cidade de Hilla, situada 100 quilômetros ao sul de Bagdá, três agentes da polícia iraquiana ficaram feridos quando uma bomba deixada em uma estrada explodiu no momento em que a patrulha na qual viajavam passava. A explosão aconteceu perto de um posto de gasolina no norte da cidade, segundo fontes policiais.

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O Exército americano informou hoje que quatro soldados morreram e um ficou ferido em conseqüência da explosão de uma bomba na hora em que o carro em que estavam passava ao nordeste de Bagdá. Segundo o comunicado do comando militar, o incidente ocorreu ontem na província de Diyala.

Com essas mortes, o número de soldados americanos mortos no Iraque desde o início da invasão do país, em março de 2003, sobe para 3.270.