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Militar americano é visto no local do atentado suicida, em Bagdá | Ceerwan Aziz/Reuters
Militar americano é visto no local do atentado suicida, em Bagdá| Foto: Ceerwan Aziz/Reuters

Bagdá - Um carro-bomba que tinha como alvo um ministro iraquiano matou pelo menos 13 pessoas e feriu mais de 20 na manhã de ontem em Bagdá. O político, o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais, Mahmoud Mohammed al-Radhi, escapou ileso.

O atentado demonstrou mais uma vez os desafios ainda a enfrentar pelos iraquianos, apesar da forte queda na violência ao longo do último ano. Os militantes freqüentemente planejam ataques contra funcionários do governo.

Um xiita, Al-Radhi escapou ileso segundo seu porta-voz, porém três de seus guarda-costas foram mortos. Além deles, pelo menos 10 civis morreram e 21 pessoas ficaram feridas, de acordo com policiais e funcionários do setor de saúde.

Troca de comando

Os Estados Unidos cederam o controle da província de Babil, no sul do Iraque, às forças locais. A região inclui áreas sunitas antes conhecidas como o "triângulo da morte".

Babil é a 12.ª das 18 províncias iraquianas a voltar ao controle das forças locais, em mais um sinal da melhoria da situação de segurança, em geral. Agora, os EUA controlam no sul do país apenas a província de Wasit, um deserto rural que faz limite com o Irã. Autoridades norte-americanas pediram, porém, cuidado para que não se pensem que o confronto com os extremistas já está vencido.

Também ontem, o ministro britânico para o Oriente Médio, Bill Rammell, falou sobre a necessidade de um acordo entre os EUA e a Grã-Bretanha e o governo iraquiano, para que as tropas estrangeiras permaneçam mais tempo no país.

Na terça-feira, o gabinete iraquiano pediu a Washington alterações em um rascunho, porém os norte-americanos disseram não saber exatamente quais alterações são pedidas. O pacto proposto prevê que as tropas dos EUA deixem as cidades iraquianas até junho de 2009 e o país até 2011, a menos que os dois lados concordem sobre uma eventual prorrogação.

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