Ao menos 11 pessoas morreram neste domingo e 22 ficaram feridas em um atentado suicida cometido contra uma igreja católica na cidade de Jos, na região central da Nigéria.

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Esses dados foram divulgados pela agência oficial de notícias "NAN", que citou fontes ligadas a hospitais e à Cruz Vermelha.

Anteriormente, a Agência de Gestão de Emergências Nacionais (Nema) da Nigéria havia confirmado cinco mortos, entre eles, os dois terroristas suicidas, uma criança, uma mulher grávida e um homem.

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O atentado, cuja autoria ainda não foi atribuída a nenhum grupo, ocorreu quando os dois suicidas lançaram um veículo carregado de explosivos contra a porta da Igreja de Saint Finbar, no bairro de Rayfield.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenou o atentado e pediu à população que mantenha a calma e não responda com "ataques de represália".

O sacerdote da paróquia, Peter Umorem, indicou que o menino morto era membro dos escoteiros e estava encarregado da porta da igreja no momento do ataque, detalhando que a explosão ocorreu de manhã, pouco depois do início da missa.

"Estava no altar quando ouvi uma forte explosão. De repente, as coisas começaram a cair e se formou um pandemônio na igreja", comentou o pároco, citado pela "Agência de Notícias da Nigéria" (NAN).

A Igreja de Cristo na Nigéria, situada no mesmo bairro, não foi afetada, mas inicialmente pensava-se que também tinha sido alvo do ataque.

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Nenhum grupo reivindicou o atentado até o momento, mas um dos suspeitos é o grupo radical islâmica Boko Haram, que cometeu inúmeros ataques contra templos cristãos nos últimos meses.