Parentes choram durante enterro de vítima de atentado em Bagdá: para os EUA, ataque é mostra de desespero dos insurgentes| Foto: Ahmad al-Rubaye/AFP

Pelo menos 32 pessoas morreram e outras 57 ficaram feridas em um atentado suicida perpetrado ontem contra uma academia da polícia no leste de Bagdá.

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Entre as vítimas estão vários voluntários que iam se alistar na academia. Anteriormente, fontes do Ministério do Interior tinham informado que eram 11 os mortos e 16 os feridos.

As fontes da polícia explicaram que um terrorista suicida com um cinto de explosivos encostado a seu corpo realizou o ataque na entrada do centro policial, onde havia vários postos de controle, na rua Palestina, uma área na qual há também vários prédios oficiais.

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Após a explosão, várias ambulâncias foram para o local do atentado, onde as equipes de resgate para socorrer às vítimas e efetuar a apuração de cadáveres ainda trabalham, segundo as fontes.

O prédio já havia sido alvo de ataques suicidas. Em 2005, duas mulheres bomba atacaram o centro de recrutamento, matando 40 pessoas.

O atentado ocorreu um dia depois que o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, reiterou seu apelo à reconciliação nacional durante a inauguração em Bagdá da Conferência Geral de Tribos e Clãs do Iraque, na qual participam cerca de 700 chefes de tribos xiitas, sunitas, curdas e turcomenas.Foi o segundo maior ataque no país nos últimos três dias.

As academias policiais têm sido alvo frequente dos atentados nos últimos anos. O governo expandiu as forças policiais e militares do país numa tentativa do primeiro-ministro de garantir que as forças locais possam fornecer segurança nacional.