Atentado fere embaixador da Polônia

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Bagdá – O embaixador da Polônia no Iraque, Edward Pietrzyk, ficou ferido ontem em um ataque à bomba ocorrido em Bagdá.

A ação também matou mais duas pessoas. Pietrzyk estava em um comboio que se deslocava pelo centro da capital iraquiana no momento do ataque. Ele sofreu queimaduras, "mas passa bem", de acordo com Waldemar Figaj, vice-embaixador da Polônia.

Um civil também morreu no ataque, no qual ao menos duas bombas explodirem por volta das 10h (3h de Brasília). Um segurança polonês, provavelmente o motorista do carro de Pietrzyk, morreu no hospital pouco depois das explosões, segundo Robert Szaniawski, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Polônia.

Ao menos 11 pessoas – incluindo três seguranças do comboio – também ficaram feridas no ataque em Karradah, no centro de Bagdá, de acordo com a polícia.

Szaniawski afirmou que a ação, a poucos metros da embaixada, parecia ter como alvo o embaixador.

"Ainda não temos as razões para o ataque", afirmou, acrescentando que a embaixada da Polônia não fica na Zona Verde (área protegida por fortes medidas de segurança no centro de Bagdá sob controle do Exército americano) onde se localizam a maior parte das representações estrangeiras no país.

O premier da Polônia, Jaroslaw Kaczynski, disse ontem que o ataque não irá, de forma alguma, enfraquecer a decisão do país de lutar contra o terrorismo no Iraque.

"Sair por causa de terroristas é a pior solução possível, e acredito que os poloneses, que compõem uma brava nação, não irão desertar o campo de batalha. Devemos combater o terrorismo, e isso acarreta um certo risco", afirmou.

O embaixador dos EUA, Ryan Crocker, e o comandante militar do país no Iraque, general David Petraeus, emitiram uma declaração conjunta condenando o ataque. "A Polônia tem sido um forte e firme aliado aqui e no resto do mundo, e elogiamos seu compromisso por um Iraque estável e seguro", segundo a breve declaração.