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Pelo menos seis pessoas morreram e dezessete ficaram feridas nesta quarta-feira (11) em dois atentados contra as forças da ordem na cidade de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.

Os meios de comunicação estatais retificaram o número que tinham informado anteriormente (11 mortos e 17 feridos) e diminuíram o número de vítimas, entre as quais há militares e civis.

Um porta-voz do centro de imprensa do governo egípcio em Al Arish, a 45 quilômetros de Rafah, confirmou que o número de mortos nos atentados é de seis.

Um terrorista suicida jogou uma caminhonete-bomba contra um muro do complexo da inteligência militar em Rafah.

A explosão destruiu o muro e um edifício de dois andares no interior do local, além de ter causado danos em imóveis e veículos estacionados nas proximidades.

Pouco depois, em uma zona próxima, outro suicida chocou o carro-bomba que conduzia contra um veículo blindado das forças da ordem em um posto de controle em Rafah.

Após os atentados, foram registradas várias explosões pelo impacto de bombas na cidade.

O exército elevou o nível de alerta no Sinai e fechou as principais estradas da península.

A passagem de Rafah, entre Gaza e Egito, também foi fechada em ambos os lados da fronteira.

No sábado, as autoridades egípcias lançaram uma grande operação contra refúgios de supostos terroristas e radicais islâmicos no norte do Sinai.

Nos últimos meses, a zona se transformou em foco de instabilidade e cenário de ataques contra soldados governamentais e gasodutos, assim como de crimes de contrabando e sequestros.

A segurança vem se deteriorando no Egito e na quinta-feira da semana passada o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, escapou ileso de um atentado com um carro-bomba no Cairo que deixou um morto e mais de 20 feridos.

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