Pelo menos oito pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos atentados com bombas e outros ataques perpetrados domingo (18) à noite por supostos rebeldes separatistas na região muçulmana do sul da Tailândia, indicaram nesta segunda-feira fontes policiais.

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A maior parte das 29 explosões de bomba, que começaram em torno das 19h locais (10h de Brasília), aconteceram na província de Yala, considerada a mais conservadora das três que até há um século integraram o sultanato de Pattani.

Um total de 14 bombas explodiu em cafeterias, restaurantes, cinemas e postos de gasolina de Yala, enquanto outros cinco artefatos em lugares públicos da vizinha província de Narathiwat.

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O resto dos atentados aconteceu na província de Pasttani, cerca de 1.100 quilômetros ao sul de Bangcoc.

Além das cinco vítimas mortais causadas pelas explosões, outras três pessoas foram assassinadas a tiros em ataques realizados em diversos pontos da região por supostos rebeldes armados.

A onda de atentados acontece quase uma semana depois das reuniões que os primeiros-ministros da Tailândia, general Surayud Chulanont, e o da Malásia, Abdullah Badawi, mantiveram em Bangcoc, a fim de abordar o conflito no sul, onde a maior parte da população é muçulmana e de etnia malaia.

Os atentados com bomba e os ataques se sucedem diariamente na região do sul, apesar de que o Governo instalado pelos militares tenha tentado uma aproximação com os rebeldes com a finalidade de frear a violência.

Cerca de 2.000 pessoas morreram por causa da violência na região desde que o movimento separatista islâmico retomou a luta armada em janeiro de 2004 após uma década de pouca atividade guerrilheira.

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