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Cinco pessoas morreram nesta quinta-feira (16), incluindo um atirador que abriu fogo contra dois centros militares em Chattanooga, no Estado norte-americano do Tennessee, no que autoridades locais descreveram como atos de terrorismo interno.

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Os outros quatro mortos são fuzileiros navais no Centro de Reserva Naval, disse uma autoridade militar em Washington. O atirador suspeito, que não foi oficialmente identificado, podia estar morando na região, de acordo com a polícia.

“Estamos tratando isso como um ato de terrorismo doméstico”, disse o procurador para o Distrito Leste do Tennessee, Bill Killian, acrescentando que ainda não há nenhuma determinação oficial sobre a natureza do crime.

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Outras três pessoas ficaram feridas nos ataques que começaram por volta de 10h45 (horário local) e acabaram meia hora depois.

A emissora CBS identificou o atirador como Muhammad Youssef Abdulazeez, citando duas fontes de segurança.

O chefe da polícia de Chattanooga, Fred Fletcher, disse em entrevista coletiva que o atirador agiu “brutalmente e descaradamente”.

Testemunhas e a mídia local disseram que o atirador, que dirigia um carro Ford Mustang, disparou contra duas instalações, incluindo um centro de recrutamento militar e um centro de reserva da Marinha separados por cerca de 10 quilômetros.

Um porta-voz da Casa Branca disse que o presidente norte-americano, Barack Obama, foi avisado sobre o tiroteio. “O presidente foi informado pela sua equipe de segurança nacional sobre o tiroteio em Chattanooga e vai continuar a receber atualizações”, disse o porta-voz, Eric Schultz.

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O comércio, uma escola e outras localidades perto das áreas do tiroteio foram isolados. “Ouvimos vários tiros”, disse uma testemunha, Marilyn Hutcheson, que afirmou que o fato ocorreu por volta das 11h.

Perto do centro de recrutamento, uma testemunha afirmou que o atirador parecia estar calmo. Uma foto da entrada do centro de recrutamento divulgada pela emissora CNN mostrou a entrada do local repleta de furos de munição.

Um fuzileiro naval ficou ferido no centro de recrutamento, disse uma autoridade militar.

Segundo o porta-voz do Comando de Recrutamento do Exército em Fort Knox, Brian Lepley, o tiroteio não feriu nenhum recruta do Exército e nenhuma bala atingiu a área interna da instalação.