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O ativista mexicano Nepomuceno Moreno, de 56 anos, foi morto a tiros na noite de segunda-feira (28) enquanto dirigia sua van, informaram nesta terça-feira (29) autoridades do estado de Sonora, no norte do México. Moreno liderava um movimento da sociedade civil contra a criminalidade e a violência policial, após seu filho de 18 anos ter sido sequestrado e morto pela polícia estadual no ano passado.

Moreno acusou repetidas vezes a polícia de Sonora pelo homicídio de seu filho de 18 anos, na cidade de Hermosillo. Ninguém foi preso pelo crime. Moreno virou o principal ativista em Hermosillo do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade, lançado pelo porta Javier Sicilia, que pede ao redor do México o fim da violência praticada pelos cartéis do narcotráfico, pela polícia e pelos criminosos comuns.

O poeta Sicilia lançou o movimento em abril deste ano após seu filho Juan Francisco Sicilia Ortega ter sido chacinado junto a outros cinco jovens por um cartel de narcotraficantes.

Moreno dizia que havia recebido várias ameaças de morte dos homens que ele acreditava serem os responsáveis pela morte de seu filho.

As informações são da Associated Press.

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