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Um dos advogados das duas integrantes da banda punk russa Pussy Riot, Mark Feygin, informou que elas foram transferidas para campos de prisioneiros a quilômetros de Moscou para servir a sentença de dois anos de reclusão por vandalismo. O aviso teria sido dado por telefone à defesa de Maria Alekhina e Nadejda Tolokonnikova.

Segundo fontes, as condições nos campos são précarias. Os locais eram usados como prisões de massa na época de União Soviética. Um ficaria em Perm, perto dos Montes Urais, no leste russo. O Outro ficaria em Mordovia, a 500 quilômetros de Moscou. No Twitter, a banda confirmou o destino de suas integrantes presas, classificando os campos como "os mais cruéis que poderiam escolher".

Maria, Nadejda e Yekateria Samutsevich foram condenadas por protestar contra o presidente Vladimir Putin na principal catedral ortodoxa de Moscou. O ato foi considerado vandalismo motivado por ódio religioso pela Justiça russa. As feministas entraram com um recurso, questionando a pena de dois anos de prisão, mas só Yekateria foi liberada.

Autoridades não confirmaram a transferência das ativistas, e não ficou claro em quais campos específicos elas serão alojadas. Maria tem um filho de 5 anos, e Nadejda uma menina de 4 anos.

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