Pelo menos 1.232 pessoas morreram e 2.434 ficaram feridas por atos de terrorismo e violência cometidos durante o mês de novembro no Iraque, informou ontem a missão da ONU no país (Unami).
A divulgação do número de vítimas revela a morte de 936 civis, entre eles 61 agentes da polícia civil, e 296 integrantes das forças de segurança, incluindo soldados curdos, ou peshmergas, e membros de milícias que lutam junto ao governo iraquiano.
Além disso, 1.826 civis sofreram ferimentos, sendo 71 agentes da polícia civil e 608 integrantes das forças de segurança iraquianas, milicianos e forças curdas.
Por províncias, Al Anbar, no oeste, foi a que registrou o maior número de mortos, 402 civis, seguida por Bagdá (332), Saladino (74) e Diyala (37).
O representante da ONU no Iraque, Nickolay Mladenov, lembrou que, com estes novos dados, o número de mortos desde o início do ano aumentou para cerca de 12 mil e o de feridos para aproximadamente 22 mil.
"Os iraquianos continuam sofrendo diariamente os horrores indescritíveis de assassinatos, mutilações, terror, deslocamentos e as formas extremas de intolerância e pobreza", disse.
Mladenov pediu para que líderes políticos, religiosos e sociais iraquianos superem as diferenças com o objetivo de resolver os problemas políticos, sociais e econômicos pendentes e restabelecer a confiança entre todas as comunidades do país.
O Iraque vive desde junho uma luta contra o grupo Estado Islâmico, que proclamou um califado em algumas regiões do país e da Síria.
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