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O órgão avaliou fatores como renda per capita, emprego, equilíbrio entre trabalho e vida familiar, educação, meio ambiente e saúde, e as notas dos australianos superaram as demais | Daniel Munoz/Reuters
O órgão avaliou fatores como renda per capita, emprego, equilíbrio entre trabalho e vida familiar, educação, meio ambiente e saúde, e as notas dos australianos superaram as demais| Foto: Daniel Munoz/Reuters

Após escapar novamente do impacto da crise financeira internacional, a Austrália conseguiu ser escolhida, pelo terceiro ano consecutivo, a nação mais feliz do mundo, de acordo com o ranking da Organização para a Cooperação e De­­senvolvimento Econômico (OCDE).

INFOGRÁFICO: Veja quais são os países mais felizes do mundo

O estudo comparou a situação em 36 países, incluindo o Brasil, e concluiu que a qualidade de vida na Austrália, décima segunda maior economia do mundo, é melhor que a desfrutada na Suécia, Canadá, Noruega, Suíça, Estados Unidos, Dinamarca, Países Baixos, Islândia e Reino Unido.

"Em geral, os australianos estão mais satisfeitos com suas vidas que a média dos países da OCDE", segundo o índice de qualidade de vida do organismo internacional.

O relatório afirma que 84% da população australiana considera ter diariamente um maior número de experiências positivas do que de negativas.

A popular imagem de surfistas saindo de um mar cristalino, o ambiente informal das churrasqueiras nos jardins e o quase eterno sol, no entanto, não foram elementos fundamentais para a OCDE definir a Austrália como a nação mais feliz do mundo.

O organismo internacional avaliou fatores como renda per capita, emprego, habitação, segurança, educação, meio ambiente, saúde, comunidade, equilíbrio entre trabalho e vida familiar, dados da participação cívica das Nações Unidas, governo e outras instituições.

Com uma taxa de desemprego de 5,5%, a Austrália escapou da recessão durante duas décadas e sua economia resistiu à crise financeira internacional, graças em grande parte à força da indústria mineradora, que apesar disso não passa atualmente por seu melhor momento devido à valorização do dólar australiano.

Os lares australianos têm uma renda disponível líquida anual de cerca de US$ 28.884. Em comparação, no Chile a renda disponível utilizada para consumo e poupança é de US$ 11.039; no México, de US$ 12.732; e na Espanha, de US$ 22.847, de acordo como o relatório da OCDE.

Um trabalhador australiano ganha ao ano uma média de US$ 43.908, quantia acima dos US$ 34.466 dos países industrializados. Além disso, os cidadãos do país têm maiores probabilidades de encontrar um emprego que os satisfaçam.

Ao todo, 73% da população australiana entre 15 e 64 anos tem um trabalho remunerado, enquanto no Brasil este índice é de 68%; na Espanha, de 58%; e no México e Chile, de 60%.

Os australianos trabalham uma média de 1.693 horas ao ano (cerca de 32 horas por semana), contra 1.702 e 1.787 horas anuais, respectivamente, de canadenses e americanos.

A OCDE revela que 20% da população com maior renda ganha seis vezes mais que o 20% do segmento demográfico mais pobre do país. A boa situação econômica atrai milhares de imigrantes ilegais a cada ano e uma grande quantidade de jovens europeus que tentam fugir da crise.

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