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O ex-psiquiatra do Exército americano Nidal Hassan, condenado pelo massacre de 13 soldados em Fort Hood, em 2009, foi sentenciado nesta quarta-feira à morte, por uma corte marcial na base militar do Texas. Hassan, de 42 anos, deve ser executado por injeção letal. Doze dos 13 mortos e 30 dos 32 feridos eram militares.

Hassan, de origem muçulmana, escolheu defender a si mesmo e abertamente declarou-se culpado do tiroteio. Sua atitude perante o júri - ele não convocou testemunhas e não quis apresentar as alegações finais - já evidenciavam sua intenção de ser condenado à pena de morte.

No dia do ataque, em 5 de novembro de 2009, o major entrou na sala onde os companheiros esperavam para ser vacinados, subiu em uma mesa e gritou "Allahu Akbar" ("Deus é grande", em árabe) e começou a disparar contra os militares. Durante a fuga, respondeu aos civis que o ruído de disparos vinha de um treinamento. Mais tarde, foi abatido por outro militar. A bala o deixou paralisado da cintura para baixo.

O processo contra Hassan sofreu alguns atrasos, muitos deles provocados pela decisão do acusado de renunciar sucessivamente a seus advogados - dois militares e um civil - e também pela decisão do juiz então encarregado do caso, que o proibira de se apresentar ao tribunal com barba. Ele deixou a barba crescer desde o verão passado por sua fé religiosa.

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