A maior parte dos países de maioria islâmica impõem restrições "altas" ou "muito altas" aos seus cidadãos. No Oriente Médio, Egito (7,6 em RG e 6,5 em HS), Arábia Saudita (8,4 em RG e 6,8 em HS) e Sudão (5,6 em RG e 6,8 em HS) têm os maiores índices.
A gênese do Islamismo, durante o tempo de vida do profeta Mohammed, foi marcada pela rápida expansão no Oriente Médio. Parte deste crescimento se deve a campanhas de conquista, em que fiéis islâmicos lutaram pela posse dos territórios. "É da índole do próprio Islã tanto avançar pela espada quanto restringir as liberdades religiosas na área conquistada. Segundo o Alcorão, podem ser tolerados em território islâmico os cristãos e judeus, definidos como ´povos do livro´, devendo porém pagar impostos extras e não ter direito à cidadania plena. Outras religiões não devem ser toleradas", comenta o professor de filosofia Carlos Ramalhete.
Um dos livros sagrados do Islamismo, a Sharia representa o código legal a ser adotado em países muçulmanos, aproximando Religião e Direito. Segundo o jornalista Ali Kamel, autor de "Sobre o Islã", hoje a Sharia não é mais aplicada indistintamente, e serve mais como fonte de inspiração para os países islâmicos.
A Sharia lida com diversos aspectos da vida cotidiana, bem como a política, economia, bancos, negócios, contratos, família, sexualidade, higiene e questões sociais.
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