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A candidata de direita na disputa presidencial chilena, Evelyn Matthei, perdeu terreno em sua dura batalha contra a líder nas pesquisas, a ex-presidente Michelle Bachelet, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (22).

A pesquisa do instituto Ipsos mostrou Bachelet, de centro-esquerda, com 32% da preferência dos prováveis eleitores na eleição de 17 de novembro, um ponto percentual a menos do que o último levantamento divulgado há duas semanas. Ela foi a primeira mulher a presidir o Chile, entre 2006 e 2010.

A sondagem apontou Matthei com 20%, ante os 23% da pesquisa anterior, e o economista Franco Parisi tem 14%, ante 15% na sondagem anterior.

Cerca de 11% dos eleitores do maior produtor mundial de cobre seguem indecisos ou planejam votar branco ou nulo, com o restante dos prováveis votos se dividindo entre os demais seis candidatos que disputarão o primeiro turno.

A pesquisa indica que a eleição irá para um segundo turno, marcado para 15 de dezembro, como também apontava um levantamento divulgado na semana passada.

Bachelet precisa conquistar mais de 50% dos votos para evitar um segundo turno.

O número restrito de pesquisas e o fato de que o voto no Chile agora é facultativo injetaram uma dose de risco na formulação de projeções, embora Bachelet seja vista como favorita por meses por causa de sua personalidade e promessas de combater a desigualdade econômica.

Com a expectativa de que Bachelet, ex-chefe da agência ONU Mulheres, seja eleita, a principal questão agora é se o bloco que a apoia conseguirá ter uma grande presença no Congresso para que ela possa promover as reformas que prometeu, entre elas a elevação dos impostos sobre empresas para financiar uma reforma da educação e uma reformulação da Constituição do país, datada da época da ditadura.

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